Sangue e Confete
Lápis na mão, criatividade em mente
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
O Poeta Diário (Dia 10)
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
O Poeta Diário (Dia 8)
Sim, sinto-me culpado
Sim, eu choro também
Sim, também sou amado
Sim, eu não vivo sem
Não, não vivo sem tudo
Não, não vivo, contudo
Não, não me desculpo
Não, não sou nenhum santo
Santo Deus, me proteja
Santo seja aquele que me veja
E veja que todo demônio
É um santo sem andor
terça-feira, 7 de outubro de 2014
O Poeta Diário (Dia 7)
Sobre a relação humana
Sou um cão que não anda
A perseguir o próprio rabo
Enquanto é de todo ignorado
Em mesas e guardanapos
Compartilho poesia com o vento
Melhor que se sentir sozinho
Estando bem acompanhado
De que adianta estar junto
Se quem está em conjunto
Não larga de seu imundo
Telefone de falar no mudo
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
O Poeta Diario (Dia 6)
Sou uma engrenagem mecânica
E pego energia desse meu tédio
Transformo em uma bela dança
De palavras em total magistério
Magistério de minha boba escrita
Que para rimar com literatura
De uma forma tosca e esguia
Misturo com suposta tortura
Tortura de ter que viver
Viver sem ter você 24/7
De caminhar sem te ver
De suportar o tédio que me mexe
Já que não estou em seus braços
Braços que me sustentam
Vivo em constante saudade
Dos momentos que não entram
No calendário
domingo, 5 de outubro de 2014
O poeta diário (Dia 5 e explicações)
Boa noiteee! Explicando o deslize de ontem: cheguei tarde e morrendo, MORRENDO, de sono. Então, para não entregar poesia de pouca qualidade para vocês e para não desmaiar também, desprezei o dia 4. Para compensar: poesia hoje, poesia amanhã, poesia sempre a partir de agora.
Preguiça
Meu corpo, doente, pede luxuria
Minha barriga, descontente, a gula
Minha cabeça as vezes clama por ira
Meu mundo desperta o trágico orgulho
Minha carteira me afunda na pura avareza
Tem horas que invejo todo o resto que escuto
Mas eu, insano, me contento com a preguiça.
E mesmo assim,
Vivendo (in)feliz
Encontro amigos
E, por um tris,
Me faço sorrir
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
O Poeta Diário (dia 3)
Sobre a Loucura
"Dosar a loucura
É a arte do feliz
Pras doenças sem cura
E pro homem, enfim
Pois quem não é louco
Não ri, não chora
Não vive, tampouco
Só existe, de hora em hora
Então povo e clero
Nobreza da minha insanidade
Honras a nossa loucura
E um brinde a felicidade"